quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Do escândalo da carne de cavalo ou Da hipocrisia que nos impede de Amar

Eis um bom exemplo de como podemos expandir nossa compaixão: refletir racionalmente sobre a diferença de seu bichinho de estimação e aquele que vem servido em seu prato.

Extraindo-se o ato dos papéis de seus agentes, não somos tão diferentes do que todos os vampiros relatados na história: um Ser sedento suga e se nutre da vida de outro Ser; com a diferença de que estes ao menos iam a caça e não se serviam de um vil sistema de subjugação, sofrimento e matança.

Uma vez transpostas as barreiras racionais-ilusórias, deixe agora este Amor por seu bichinho de estimação - mesmo aquele deixado escondido nas memórias da infância - emanar também aos outros animais, que como seu amado bichano também sentem, sofrem e tem tanto direito à vida, quanto medo de morrer: e isso não é papo new age, é comprovado cientificamente.

Na próxima vez que um suculento pedaço de carne estiver sangrando em seu prato, sua boca salivar e sua língua instintivamente tocar seus caninos, lembre-se do Amor que lhe une aos outros seres, de que você faz parte daqueles animais que ao menos pensaram ter superado esta condição (animalesca) e supere seu apetite por destruição para poder canalizar sua energia amorosamente para construir um mundo mais sustentável, que só é possível se edificado no e com Amor.

Escolhe, pois, a vida. Sê forte, Ame.

Diga não à carne, diga sim ao Amor.