quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Do escândalo da carne de cavalo ou Da hipocrisia que nos impede de Amar

Eis um bom exemplo de como podemos expandir nossa compaixão: refletir racionalmente sobre a diferença de seu bichinho de estimação e aquele que vem servido em seu prato.

Extraindo-se o ato dos papéis de seus agentes, não somos tão diferentes do que todos os vampiros relatados na história: um Ser sedento suga e se nutre da vida de outro Ser; com a diferença de que estes ao menos iam a caça e não se serviam de um vil sistema de subjugação, sofrimento e matança.

Uma vez transpostas as barreiras racionais-ilusórias, deixe agora este Amor por seu bichinho de estimação - mesmo aquele deixado escondido nas memórias da infância - emanar também aos outros animais, que como seu amado bichano também sentem, sofrem e tem tanto direito à vida, quanto medo de morrer: e isso não é papo new age, é comprovado cientificamente.

Na próxima vez que um suculento pedaço de carne estiver sangrando em seu prato, sua boca salivar e sua língua instintivamente tocar seus caninos, lembre-se do Amor que lhe une aos outros seres, de que você faz parte daqueles animais que ao menos pensaram ter superado esta condição (animalesca) e supere seu apetite por destruição para poder canalizar sua energia amorosamente para construir um mundo mais sustentável, que só é possível se edificado no e com Amor.

Escolhe, pois, a vida. Sê forte, Ame.

Diga não à carne, diga sim ao Amor.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Andando com-paixão

Estou há um tempo para comprar um calçado - não tanto quanto para postar novamente aqui neste blog (o AfilosofiaMOR e o CESO, além do #comunadigital tem tomado o tempo, junto ao mestrado em filosofia) -, mas sempre esbarrava no uso de couro e outros derivados de origem animal; eis que perguntei no grupo de Receitas para Vegetarianos e Simpatizantes do qual faço parte no FB e a Rede me acudiu!

Compartilho por aqui as preciosas dicas que me foram dadas para que eu possa andar com mais Amor na prática.


ECOLAB OUS




















&




Vegetarian Shoes

Há alternativas confortáveis e bonitas para não precisarmos pisar na existência alheia - com produtos, pensamentos e acoes diferenciados: basta decidirmos mudar, um passo de cada vez.

domingo, 1 de maio de 2011

A melhor e a pior verdade: Brasileiro não desiste nunca!

Quando comparo a maneira como as autoridade brasileiras e japonesas lidam com o manuseio pós-catástrofe temo que sejamos eternamente o país do futuro, nunca nos realizando no presente.

Pois o presente brasileiro mais parece de grego: passa tempo, entra ano, sai ano, mudam as pessoas (nem tanto), mas o "jeitinho brasileiro" continua imperando.

Uma breve vistoria na área rural de Nova Friburgo nos revela que nada ou muito pouco foi feito, mais de 3 meses depois da tragédia. No Japão, estradas, aeroportos, tudo, enfim, está sendo reconstruido a toque de caixa - em muito menos tempo. E, pra piorar, aqui os orçamentos liberados quando chegam, pagam projetos superfaturados.

Todo mundo vê, muitos comentam, alguns se manifestam contra, mas ninguém faz nada. A maioria quer mesmo é uma oportunidade de se dar bem ou de se mudar daqui - ou ambos, em alguns casos.

Ao invés de se mudar a prática pessoal, usa-se o mau exemplo como álibi - "se eles lá em cima fazem, por que eu aqui não posso fazer". E aguarda-se sempre uma força exterior para resolver nossos próprios problemas.

O fato é que não adianta: temos que encarar nossas mazelas para superá-las.

E temos que ser mais sérios. A começar por nós mesmos - fica mais fácil reivindicar assim.

O bom é que o slogan é perfeito para os heróis da resistência: o brasileiro não desiste nunca - e há de dar jeito em tudo isto para confirmar sua vocação de ser o paraíso terrestre.

Só não podemos nos esquecer de que os corruptos também são brasileiros (ao menos na certidão) e que dificilmente desistirão de nos roubar e lesar a pátria que os pariu.

Mais um motivo para reforçarmos nossa ética e atuação, cientes dos obstáculos, conscientes de nossa força que, convergida, supera tudo.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

History of Stuff 2 - a história das coisas, parte 2



Veja e reflita como você pode ajudar a mudar esta realidade para um patamar mais sustentável.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Eleições 2010: números finais para acabar com o chororô da direita

Na democracia plena opinar é um direito, se informar um dever.

Se em números absolutos a dívida interna com o PT é maior do que na época PSDB (onde ainda havia dívida externa!...) é proporcionalmente menor quando comparado ao PIB - ou seja: reduzimos a desigualdade E crescemos.

Já no governo PSDB vendemos estatais para reduzir a tal dívida, arrecadamos 150 bi e??? A dívida aumentou 182%! Ou seja quase triplicou... e a míseria continuou mesma.

Pior: a tendência era aumentar, já que no governo PSDB houve um êxodo de 1/3 do corpo docente público em um dos PIORES programas educacionais de que se tem notícia - aprovação automática, crescimento das escolas e universidades particulares, sucateamento do ensino público.

Já no governo PT foram 14 universidades, outras tantas escolas técnicas e fomento a pesquisa - tudo ainda aquém do que precisa ser feito; muito do feito necessitando ser revisto.

Mas, convenhamos, está muito longe de ser assistencialismo: isto se chama grande política, governar para todos e assim sermos mais fortes.

Pois foi graças à entrada dos 32milhões de miseráveis na economia que o Brasil dependeu menos do mercado mundial, enfrentando de maneira exemplar a pior crise muindial desde 1929 - quebrando um mito de que o PT teve cenário mundial favorável.

Outro mito que cai é que o PT pegou o Brasil organizado pelo PSDB: além do aumento da dívida e da dilapidação do patrimônio público, não houve investimento em infraestrutura, o que levou o Brasil ao blecaute estratégico no final do governo PSDB: mesmo assim, o Brasil do PT continuou crescendo. Como nunca antes na históra deste país...

A única coisa que continuou com o PT foi a roubalheira, já que a fisiologia do mensalão é PSDBista, a compra de votos dos deputados para a reeleição do FHC precede e enrubece qualquer escândalo atual - até porque tanto mídia, quanto procuradoria geral da república (carinhosamente chamado na época de Engavetadoria Geral da República) abafavam os casos. Chato falar assim, ficar repetitivo, mas nunca antes na história deste país... a PF atuou tanto. Se estamos chocados agora, é porque agora a podridão vem à tona.

E à tona vem a figura da mulher que conduziu a sustentabilidade infraestrutural do Brasil em meio ao combate à desigualdade E ao crescimento.

Seu discurso foi correto e não escondeu os problemas a serem enfrentados. Agora é ficar de olho.

Temos que lhe dar apoio e confiança. Vox populi, vox dei.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Sobre o evento bolinha de papel

O argumento-tema mais comentado pela ultra-direita - o evento bolinha de papel e o evento fita adesiva - vira por um lado piada nacional, por outro, ferramenta de manipulação.

Há de se fazer dois registros:

1. Dilma foi alvejada por balões d'água e a repercussão foi imensamente inferior mesmo sendo artefatos de peso e altura, ou seja, estrago potencial muito superior

2. Quem planta ódio, colhe bolinhas de papel.

Note que sou contra todo o tipo de violência e considero uma boçalidade primitiva o que os militantes petistas fizeram - responderam ao ódio propagado na campanha serrista com violência, tudo o que os tucanos querem é isto...

E, lógico, ao invés de lidar com a política como ágora grega, o tucanato a incita ao coliseu para realizar o espetáculo da violência à democracia alimentada pelo panis et circensis (pão e circo).

Afinal, democracia só vale se imperar a vontade desta elite que se perpetuou no poder através da UDN, Arena, TFP, monarquistas, etc.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Eleição 2010: escolha pautada no eixo propostas-realizações

Ambos estão envolvidos com corrupção, então eticamente não há possibilidade de escolha que, entendo, deva ser pautada pelo eixo propostas e comparação de resultados de projetos de poder (governos): no quesito propostas só há uma séria, que é a da Dilma, simplesmente porque Serra não entregou seu programa de governo (pelo menos até o final do primeiro turno); no quesito comparação, veja por seus próprios olhos as tabelas nos posts abaixo e confirme a goleada que o governo Lula aplica em FHC em TODOS os quesitos.

Todavia, não nos iludemos: a dívida interna é grave e ambos os candidatos não a debatem de maneira sustentável.

Um resumo de motivos para votar 13 no dia 31

Este post foi motivado por este link que recebi via FB de um tal de Rafael, que não conheço, mas cuja opinião de querer valorizar a candidatura Serra eu respeito, mesmo quando ele se embasa em um texto fraco e sem dado concreto algum. É um direito de cada um se equivocar e um dever cívico reparar seu erro. ~:)

Escrevi endereçado a ele, mas penso que possa valer para todo mundo refletir mais um pouco e de maneira mais independente: repito que o maior problema brasileiro não está sendo debatido, que é a dívida interna.

O sorriso do Serra é esse aí e não tem marqueteiro para dar jeito. Explorar mais ainda os arrastões? E o PCC, maior organização criminosa do país que se criou no quintal do PSDB? Aliás, sobre os arrastões, muito estranho acontecerem perto da época de eleição... se eu fosse conspiracionista diria que tem bico de tucano ou dedo de DEMagogo aí.

Compare resultados dos governos e, por favor, não repita a falácia da mídia manipuladora de que o governo Lula pegou o país arrumado e um cenário internacional favorável - duas grandes asneiras para quem entende um pouco de política interna e relações internacionais.

1 - por completa falta de planejamento e incompetência (pra não dizer corrupção) o governo FHC não investiu em planejamento estratégico de engeria, levando ao blecaute geral do país; isto mesmo tendo arrecadado 150bi com a privataria (note que não sou contra a privatização, só sou contra nos moldes em que foi feita: a preço de banana e às custas do dinheiro público - é como se eu fosse comprar seu carro com o seu dinheiro e pagar a perder de vista. Vc não é otário de fazer isto, ne? Nem eu de vitar no Serra... mas continuemos que eu adoro tratar de fatos e não de factóides)

1.2 - a privatização ocorreu a princípio para diminuir a dívida pública... pois ela conseguiu aumentar 182% nos governos FHC, que teve carga tributária proporcionalmente maior que o governo Lula

2 - 2008/2009 o mundo passou pela maior crise mundial desde 1929 e aqui sentimos apenas a marola, pq?

Tirar 32 mi da linha da pobreza não é apenas humano e nada assistencialista, é estratégia para aquecer o mercado interno e nos tornar menos dependentes do mercado externo, onde, aliás, conseguimos contratos melhores pois passamos a negociar com o mundo sem sermos capacho dos estados unidos, como sempre fomos sob os desmandos da elite entreguista.

Mas só dar dinheiro e não dar educação é dar o peixe e não ensinar a pescar - concordo. E o PT também: por isso cricou escolas técnicas e fez 14 universidades. Sabe quanto o governo FHC fez? NENHUMA. E no governo tucano ainda perdemos 1/3 dos mestres e doutores devido ao incentivo à aposentadoria... Ministro Paulo Renato, lembra? Foi nessa época que ocorreu o boom de escolas e, principalmente, universidades particulares.

Por fim, lhe resta gritar que o governo petista é corrupto. Cuidado, são ecos do passado, práticas que se repetem desde a gestão FHC: lembra da compra dos deputados para garantir a reeleição? Escândalo abafado pela mídia conivente... mais um motivo para votar na Dilma: a mídia ficará em cima, enquanto que em um improvável governo Serra ela será mais uma vez conivente. Ah, vale lembrar que nunca antes na história deste país a PF trabalhou tanto e a procuradoria da república perdeu o apelido da época tucana: Engavetador da República. Tá tudo registrado, é tudo história.

Então, se não quiser ficar Tiririca e votar por medo ou por desinformação, vá além do que a mídia propaga: compare os dados e resultados e veja que a sorte sorri para quem tem estrela.

#Brasilporfavor - #Dilma13

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A direita sem proposta e sem respeito

A campanha de Serra e sua aproximação das práticas da ultra-direita Tea Party estados-unidense.

Texto retirado do blog advivo, leia a íntegra aqui.

Desconstruir a adversária

Como lhe falta um programa coerente, a direita-Tea Party apela para a desconstrução das candidaturas que vê como inimigas. Nos EUA, contra todas as evidências e racionalidade, Barack Obama é apontado como um marxista e traidor da pátria – de nada lhe servindo, aliás, manter um orçamento militar superior ao de George W. Bush... No Brasil, o alvo é Dilma. A "nova" direita não ousa atacar nem a figura de Lula, nem o lulismo. Além de temer a popularidade do presidente, não tem projeto a contrapor. Por isso, sua preocupação central não é, sequer, destacar as possíveis qualidades de Serra – mas transformá-lo, por meio da eliminação política de sua adversária, numa espécie de candidato único.

A fase intensa da campanha para desconstruir Dilma começou no final de agosto e desdobrou-se em duas fases. Na primeira, o protagonismo foi do Jornal Nacional e de quatro publicações impressas que esqueceram suas rivalidades históricas para formar uma espécie de Santa Aliança: O Globo, Veja, Folha e Estado de S.Paulo.

Nesta fase, o método consistiu em bombardear a opinião pública com dois "escândalos": o vazamento do sigilo bancário de Verônica Serra, do qual Dilma Roussef foi – sabe-se agora com certeza – injustamente acusada; e a agência de lobby mantida pelo filho de Erenice Guerra, que não obteve nenhum favorecimento real, embora usasse o parentesco com a mãe poderosa para impressionar clientes. O primeiro caso era uma ficção; o segundo, uma irrelevância. Mas ambos monopolizaram, por 30 dias, as manchetes dos três jornais de maior circulação do país; da revista semanal mais conhecida; e do noticiário de maior audiência na TV. Para atestar o caráter eleitoreiro das "denúncias", basta lembrar que foram imediatamente esquecidas, ao cumprirem seu papel na campanha. Não visavam investigar a fundo um assunto importante – apenas iniciar atacar uma candidatura, para favorecer outra.

Dilma resistiu ao ataque. Mas nas três semanas que antecederam as urnas, a ofensiva midiática foi complementada por outra: a mobilização das bases conservadoras. Nos EUA, ela é uma caracteística da Tea Party: aproveitando-se da frustração inicial das expectativas geradas por Obama, a direita formou centenas de comitês em todo o país e promoveu ao menos duas grandes marchas em Washington. No Brasil, onde não há nada que se compare a esta força, recorreu-se à difusão de denúncias apócrifas por meio da internet – um espaço onde o PT e seus aliados desperdiçaram muitas oportunidades e ignoraram a blogosfera potencialmente aliada.

A campanha de Serra articulou o lançamento incessante de boatos anônimos. Mobilizou a classe média conservadora e ressentida, numa rede informal muito capilarizada. Imitando uma vez mais o exemplo norte-americano, apoiou-se (sob as vistas grossas da CNBB) no poder crescente que o fundamentalismo está conquistando no catolicismo institucional e em algumas seitas evangélicas.

Uma visita ao site sejaditaverdade, ou a leitura de cartaz, afixado diante de muitas igrejas, no dia da eleição (na foto, em Porto Alegre), dão uma pequena ideia do que se destilou. Segundo a montanha de spams políticos, a candidata teria participado de diversos assassinatos. Sua postulação visaria, fundamentalmente, aprovar a disseminação do aborto, o casamento gay e o ataque do Estado às Igrejas. Enfrentaria processo de uma ex-amante. Lançaria blasfêmias contra Cristo ("nem ele impede minha vitória"). Posaria com armas. Estaria impedida de entrar nos Estados Unidos, por atos terroristas. Teria mobilizado fabricantes de chips chineses para fraudar as urnas eletrônicas brasileiras. Sua candidatura estaria a ponto de ser impugnada pelo "ficha limpa". Seu vice, Michel Temer, frequentaria seitas satanistas em Curitiba. Etc. Etc. Etc...

O jornalista Leonardo Sakamoto explicou, em seu blog como estas alegações inteiramente inconsistentes acabam adquirindo força, em conjunto. Disparadas às dezenas de milhões, cada uma delas acaba atingindo um público que se sensibiliza pelo tema em questão e acredita no argumento. Os integrantes deste grupo passam a reproduzir a "denúncia", acrescentando a ela, agora, o peso de sua reputação e influência pessoal.

A montagem desta rede de boatos foi a função a que se dedicou o norte-americano de origem indiana Ravi Singh, sócio da transnacional de marketing político ElectionMall – que prestou consultoria por meses à campanha de Serra2. Em 2007, diante do sucesso de Obama na internet, o site progressista norte-americano Mother Jones entrevistou Michael Cornfield, vice-presidente da empresa. Indagado sobre a possibilidade de a direita servir-se da internet no futuro, ele a considerou inevitável. E frisou: "Há mais de uma maneira de usar a web. Muito mais que uma maneira"...

No exato momento em que a campanha de Serra mobilizava todas as suas energias, a de Lula e Dilma descansava. O movimento fazia sentido, se visto pela lógica das disputas eleitorais travadas até então. Num comício em Curitiba, a uma semana do primeiro turno, o presidente recomendou a seus apoiadores "segurar o jogo". "Estamos ganhando de 2 x 0 e faltam dez minutos para terminar a partida. O adversário está nos chutando na canela e no peito e o juiz não apita falta. Querem explusar alguém do nosso lado. Vamos fazer como o Parreira, quando técnico do Corínthians, e prender a bola. Enquanto ela estiver nos nossos pés, o outro time não faz gol".

Comemorara cedo demais a resistência de Dilma aos ataques midiáticos. Não se dera conta de que, em articulação com a boataria apócrifa, eles haviam constituído um ataque em pinça poderoso. Milhões de eleitores, que conheciam a candidata superficialmente, eram atingidos agora tanto pelo Jornal Nacional quanto por mensagens recebidas de pessoas próximas e confiáveis.

Um excelente texto publicado por Weden no site do Luís Nassif sintetizou o cenário. Além de provocar a segundo turno, a artilharia cerrada disparada durante semanas pela mídia e pela central de boatos apócrifos estava começando a desconstruir politicamente a candidata. Expressão destacada do lulismo, responsável pelo planejamento e articulação política de seu segundo governo, ela estava sendo sendo reduzida a uma escolha errada do presidente.

"Reconheço que nunca houve um governo tão bom para nós", mas "esta mulher é um perigo para o país" foi o depoimento emblemático colhido por Weden junto a um taxista – que estava disposto a votar em Dilma até as vésperas do primeiro turno, mas migrou para Marina e tendia, naquele momento (7/10) a Serra. Embora ainda limitado (daí Dilma manter-se na dianteira), o movimento alastrava-se rapidamente. Weden abordou com realismo seu sentido potencial: "A candidata petista está perdendo o 'efeito continuidade' que conseguiu representar até semanas atrás. Se Dilma ficar na metade dos votos governistas, perde a eleição".

Os dados estão lançados: quem é que ganha com esse jogo do ódio?


Existem muitos dados correndo por aí, com sorte encontras alguns não manipulados.

Decidi parar de me preocupar com isto. Fecho os olhos e penso na imagem do Brasil antes, na era do PSDB no poder, e agora, com o PT no governo.

Lembro-me que era tomado por insatisfação com as decisões elitistas dos tucanos e guardo o regozijo de ver o Brasil passar a ser reconhecido internacionalmente simplesmente pela mudança de postura de nosso governante e na melhora das políticas internas e externa.

Não vem ao caso se um veio depois do outro, essa é a lei natural da vida. Importa apenas a sensação interior do que é o certo a se fazer - comprovado pelos dados e pelos depoimentos de tantos que sairam da miséria, aumentaram nosso mercado interno e nos alçaram a potente player internacional.

Afinal, quando você olha pra dentro desperta e expande pra fora. Regra básica de Jung, Hermes e tantos outros mestres.

Ao ler a maneira desrespeitosa como a mídia - em especial como Reinaldo Azevedo (que mais parece um moleque que um jornalista escrevendo) e Mainardis da vida tratam as pessoas - debochando e menosprezando gente como Leonardo Boff e Oscar Niemeyer, chegando ao cúmulo de indicar que crie um monumento em homenagem a si próprio e chamando ambos e os demais de "supostos "intelectuais e artistas", tenho certeza de que não quero nunca mais a arrogância no poder - ela incita o ódio, pois lucra com ele.

A falta de respeito de profissionais de comunicação incita o ódio e não a democracia. A mídia precisa ser mais responsável. #Brasilporfavor

P.s.: e não venham me acusar de querer censura, apenas quero imparcialidade e decência.

Saúde esquizofrênica ou simplesmente "parem de embalar guardanapos com plástico"

A esquizofrenia humana chegou ao limite do absurdo.

Em nome da "higiene" passou-se a embalar guardanapos de papel com plástico na proporção 2 pra 1, ou seja, para cada 2 guardanapinhos (aqueles que você tem que usar logo uns 4 pra poder ficar minimamente limpo) você cria um saquinho plástico de lixo DESNECESSÁRIO.

Sim, DESNECESSÁRIO, pois excesso de zelo também leva à debilitação de nosso sistema imunológico - daqui a pouco não teremos mais defesas internas e uma natureza externa soterrada por plásticos e outros materiais de difícil decomposição.

Faça sua parte: negue guardanapos embalados em plástico, evite o uso de canudos (beber do copo não é tão ruim assim!), leve seu próprio copo retrátil (evita um sem fim de copos plásticos descartáveis) e indique outras práticas aos estabelecimentos.

Afinal, a terra não acabará: o que se encontra perto de um fim devido à falta de sustentabilidade é a nossa raça humana.

O planeta sobreviverá - existia antes, existará depois.

E nós, sobreviveremos a nós mesmos?

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Comparando resultados dos governos FHC e Lula - The Economist


Recebi esta tabela por email de fontes confiáveis - professores de minha pós-graduação, com cópia para pessoas de diversos setores, inclusive financeiro.

Publico por acreditar que a maioria dos números esteja correta e não apenas pela credibilidade da fonte, já que há dúvida sobre a veracidade da mesma, segundo debate online.

Muito se criticou sobre a veracidade da fonte e (pra variar) por demais se realizou difamações, mas os dados que é bom ninguém ousou questionar.

Questionar a veracidade da fonte não é o mesmo que questionar a veracidade dos dados.

Caso você tenha algo a contestar no plano dos dados e resultados, por favor, sinta-se a vontade de deixar um comentário para que possamos detalhar a comparação, bem como as propostas de ambos.

Caso se interesse por mais comparações, estas com fontes 100% comprovadas e dados igualmente (in)críveis, leia aqui.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O Brasil está se preparando para tornar seus núcleos vivos

Ainda não era hora, a natureza é sábia: antes da colheita vem a semeadura - e o brasileiro arou bem o campo para receber a semente das propostas de Marina, adubadas mesmo sem querer pela força das palavras de Plínio.

A colheita e os frutos de um Brasil sustentável virão na próxima eleição, quando o Verde estará maduro e o Brasil preparado para desfrutá-lo e suas propostas com gosto de futuro.

Por hora, não era o momento.

A conjuntura não está propícia para um governo sustentável, holístico e visionário como o de Marina - tanto na Terra, quanto no céu: o mapa astral das eleições e o da posse indicam turbulências, como confirmado no pré-simpósio do Sinarj, onde também se confirmou o momento para o feminino tomar o poder, entre outras curiosidades.

A situação pede um chacoalhar das estruturas para a árvore brasileira se ver livre de galhos e frutos podres.

Será época de cortar os gastos internos, porquanto a dívida interna poderá ser a nossa derrocada: um auto-boicote de quem não tem concorrentes senão a sua própria sombra; afinal, o mal do brasileiro é ser malandro (e assim deixar de realizar seu potencial de inteligência e capacidade executadora).

Neste cenário, talvez seja melhor Serra ganhar, pois parece que tem o perfil para tomar tais medidas, além do que guarda a força e o impacto do ineditismo de uma mulher no poder para Marina.

Dilma, que tem o desafio de sair das sombras de Lula e brilhar sua estrela por conta própria, enfrentará a necessidade destes cortes e contenção ao passo de ser obrigada a manter o ritmo de crescimento e distribuição de renda de seu padrinho político.

Serra aqui leva vantagem por poder responsabilizarLula por qualquer problema, erro ou insucesso: é a vantagem de se assumir o poder enquanto oposição. Este cenário deixa Dilma na situação de não poder errar, o que paradoxalmente a torna a melhor candidata - alguém que não pode e não vai errar, pois tem muito em jogo, menos um bode expiatório -, enquanto também favoreceria Marina.

Mas não devemos pensar no que será melhor para Marina em 2014, mas sim o que será melhor para o Brasil, pois o melhor para o Brasil é o melhor para Marina, o melhor para Marina é o melhor para o Brasil - essa deveria ser a lógica não apenas de todo candidato, mas, principalmente, de todo cidadão; somente assim teriamos uma democracia genuína.

Neste sentido, uma vitória tucana parece como a volta de uma política que por tempos manteve o Brasil deitado em berço esplêndido. Polarizar entre bem e mal, liberdade e ditadura, honesto e corrupto é, além de manipulador, uma infantilização da política, já que ambos os governos, do PSDB/DEM e do PT, são igualmente repletos de escândalos - a diferença se dá apenas na cobertura (tendenciosa) da imprensa, mais incisiva no caso do PT: para um mensalão petista existe uma compra de votos de deputados para garantir a reeleição do tucano FHC; para uma cueca recheada, um congresso repleto de anões do orçamento; para uma politização das agências reguladoras, uma importante, mas eticamente bastante questionável privatização - em ambos os governos pode-se perguntar para onde foram os recursos.

Outra diferença é que a decepção com o PT foi maior, pois eram defensores da ética; do DEM, partido que apoia o PSDB e que lidera listas de corrupção, todos já esperam isto.

Mas ao menos os recursos serviram, no governo petista, para pagarmos nossa dívida externa - algo que todos diziem ser impossível -, além de distribuirmos renda retirando milhares de famílias da miséria e aumentando assim nosso mercado interno, consequentemente torando-nos menos dependentes dos fluxos e desmandos do cenário internacional, onde, aliás, passamos de meros espectadores, coitados ou eternas promessas à nação protagonista e respeitada - tudo isto graças a uma hábil convergência de política interna, economia e, principalmente, uma guinada em nossas relações internacionais.

Chega a ser engraçado observar que nosso príncipe-presidente entrava de cabeça baixa nas reuniões - ele não, ele entrava com a front elevada, o Brasil que ele levava é que tinha vergonha de não estar a altura dele e do mundo. Enquanto isto, nosso operário-presidente, com jeito bonachão e popular, entrou de igual para igual nas reuniões - em pé de igualdade com o país que representa e também com quem vai negociar: afinal, todos sabem de nosso imenso valor, apenas nós é que não o realizamos.

Logicamente é tolice achar que isto seria possível sem considerar ambos os governos FHC que com sua política econômica lançou as bases corretas para Lula conseguir as transformações necessárias.

Agora é se perguntar qual dos candidatos fará o que nosso país necessita E o que nosso povo deseja.

Adianto que não é ficar falando de escândalo ou prosseguir na retórica do medo, pois é o medo o verdadeiro castrador da liberdade de expressão.

Vale ressaltar que dois jornalistas formam despedidos, um do Roda Viva e outro da TV Cultura, após deixarem Serra em saia justa; e que a Folha de S.Paulo mandou fechar judicialmente um blog que a criticava e satirizava.

O foco do país será tripartido: equilíbrio fiscal/dívida interna, infraestrutura sustentável e educação.

O que o país quer ver são propostas e comparações positivas - mas isto só faz quem tem algo para mostrar; o resto prefere os dramas e chantagens de novela.

Está na hora do Brasil mudar e entrar para a história; independente de quem seja eleito.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

#diamundialsemcarro - #diamundialsemmalandragem

O problema do malandro é que ele acha que os outros são otários. Quem já não ouviu este lugar comum?

E pior é que quem sofre com isto são todos os que habitam este mesmo lugar comum a todos chamado Terra.

No dia mundial sem carro recebi notícias de que o trânsito está intenso na Linha Vermelha, apenas para citar um exemplo.

Ecoa em minha mente um comentário de taxista, que ouvi esta semana: dia mundial sem carro? Vai ser pior, porque todo malandro vai sair de carro achando que os outros vão deixar os seus em casa e que, por isso, ele terá trânsito livre.

Ledo engano. E que engano.

Não apenas por contribuir para o enfraquecimento de uma conscientização, mas por fazer com que esta se perpetue em sua baixa eficácia.

No estado atual das coisas não adianta termos apenas um #diamundialsemcarro - simbolicamente está certíssimo, mas na prática isto está longe de ajudar a solucionar as questões de transporte e, principalmente, de poluição e degradação do ambiente.

É preciso ser radical neste quesito: há 5 anos vendi meu carro e passei a usar bicicleta e transporte público, quando muito táxi.

Convido-te a repensar sua vida e fazer o mesmo. De início dá trabalho e incomoda um pouco, mas depois você percebe as melhorias: lêe-se mais, tem-se mais saúde, interage-se mais, economiza-se mais, vive-se mais.

Mais vida para cada um e para o planeta.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Brasil, o país do braço forte e da cabeça fraca

Analisando a lei 9279 sobre marcas e patentes e conversando com minha advogada amiga sobre meus interesses, cheguei a conclusão de que esse país ainda precisa mudar muito para de fato decolar:

Você pode registrar tudo, exceto o que de fato é propriedade intelectual; se for produzir algo, registra-se, mas se for uma pesquisa que criou uma nova metodologia ou modelo de negócio, um estudo que criou um novo processo... perdeu, playboy. Ah, desculpe, cientista, pesquisador, intelectual, filósofo e tantos outros mais que não tem seu valor reconhecido, simplesmente porque produzem bens intangíveis - cujo impacto econômico pode superar e muito os da criação dos bens tangíveis.

Regras de um novo jogo inédito e revolucionário? Não pode. Novo modelo de negócios convergindo conhecimentos de áreas distintas que quebra paradigmas? Não pode. Metodologia pioneira? Não pode.

Descoberta de um novo princípio? Essa então se tem a cara de pau de afirmar de que como é da natureza sempre esteve lá e pertence a todos; mas, peraí, alguém com estudo e observação revelou o pseudo-óbvio para o restante da humanidade, não há de levar crédito?

Quer dizer que então só porque as maçãs sempre caíram que Newton não pode registrar sua vital descoberta? Séculos de existência humana e ninguém chegou a esta conclusão e querem me convencer de que isto não vale para o ser que se deu ao trabalho de descobrir isto?

Mas se produzir uma caneta levemente distinta, pode patentear, inclusive se a mudança for somente no nome.

Remunera-se a reprodutibilidade e não a originalidade, refém de contratos e da (boa) fé dos negociadores.

Em suma: o Brasil é um país que tem ótimas cabeças pensantes, mas que as deixa ao vento, enfraquecendo-as, perdendo seus reais valores e deixando de incentivar pesquisa e desenvolvimento. Se o que vale é a produção, estamos cada vez mais competindo por preço e não por valor.

Logo aqui, onde o 'jeitinho' tem todo potencial de se tornar um jeito novo de se fazer negócios. De se repensar métodos, de inovar em metodologias; está na hora de amadurecer nosso olhar malandro em um olhar sábio de quem pode dar um jeito na coisa toda.

Ginga, inteligência e fibra a gente tem. Só falta lei e incentivo. Ou os convites do exterior continuarão levando os melhores pensadores para longe desse solo fértil, da pátria amada, Brasil.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Porque Marina Silva. Ou, porque não tucanar.

Por tudo o que o @mvsmotta escreveu defendendo seu voto no tucano é que meu voto é da Marina.

Leia o post dele aqui se quiser entender o que me motivou a escrever o abaixo - não que o abaixo perca sentido sem ler o seu motivador.

Penso que devamos embasar nosso voto de maneira livre, fruto de nossas idéias
puras e convicções sinceras e não ser refém do dualismo e antagonismo que
vem marcando a politica brasileira, tal qual ocorre também na vida
cotidiana.

Enfim, meu voto é Marina.

Simplesmente porque o governo do PSDB/DEM é um passo para trás, um retorno a um passado onde o Brasil se curvava ao interesse exterior, onde a miséria nunca de fato fora combatida. Onde a corrupação era camuflada e/ou acobertada pela mídia - ou todos já esqueceram o escândalo dos anões, da reeleição de FHC - e onde, como se vê bem na campanha, o medo é recurso velado de controle do poder.

Estranho acusarem o atual governo, quando usam as mesmas armas.

Mas também não quero continuar com um governo que precisa demonstrar mais respeito pela participação consciente - inclusive mais respeito às críticas. E precisa de um candidato mais a altura do cargo.

Voto na Marina, principalmente, porque Serra e Dilma são faces da mesma moeda. Fazem parte do mesmo eixo e são frutos complementares da mesma realidade paulista.

O Brasil precisa se libertar desta dicotomia.

E eu, como a maioria, sei que o Brasil pode mais e que tem mais valores do que apenas ficar alternando seis por meia dúzia.

O valor do Brasil está na superação - das dicotomias, do dualismo burguesia (Serra) e proletariado (Dilma); das dificuldades e barreiras (Marina).

O valor do Brasil está deitado em berço esplêndido e precisa despertar.

Que seja ao som da doce e firme voz de Marina.

Meu voto será da cor da esperança: verde-amarelo-azul-e-branco.

Paz e Bem.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O soldado em nós

Coerente até o último fio de cabelo e pente de bala.

Afinal, é o poder do indivíduo que importa, qual bandeira cada um suporta, que vida que cada um vive.



O Fato

É um discurso importante... mas e se os ouvidos das pessoas não querem ouvir? Quantos discursos importantes já foram ditos, textos e artigos escritos?

Mas o importante é continuarmos a sensibilizar as pessoas em busca da transformação individual. Antes que seja tarde para nosso planeta e para nós.

Recebi este vídeo por email, no qual dizia que o soldado havia sido encontrado morto (assassinado).

A Reflexão

O soldado se chama Mike Prysner e pelo que pude pesquisar está vivo e ativo tendo se candidatado pelo partido socialista e liberal dos EUA, sendo preso como ativista da paz (vestido como militar:), etc.

Acho uma pena essa irresponsabilidade de se escrever mentiras junto à divulgação desta importante mensagem (e minha amiga fez bem em relativizar e questionar as informações que acompanhavam o vídeo via email), pois isto só descredibiliza a causa. Ela, a causa, já é por si, não precisa de mais elementos.

Devemos viver a verdade em nossos corações, livres das mentiras manipuladoras de ambos os lados.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Alea jacta est - os jogos começaram, mas nossa sorte pode não durar para sempre.

De tempos em tempos a humanidade organiza grandes eventos, festas e orgias que nos fazem aflorar estimas e paixões, nos impulsionam a melhorar ruas e quarteirões e nos avivam um espírito cotidianamente adormecido de alegria e pertencimento.

Podiamos tratar aqui tanto das olimpíadas gregas, quanto do pão e circo romano, mas atualizamos o debate para o moderno circo, cuja arena é o estádio e o pão líquido, cerveja com a qual brindamos o êxtase do gol ou na qual afogamos a angústia da derrota e o confrontamento com as inevitáveis ilusões.

Dizem por aí que o Ser humano não foi feito para o ápice, pois sabe que logo após vem seu declínio e queda. Mas tampouco o humano foi feito para viver no infortúnio. Somos esta roda da vida, eternamente a girar e devemos fazê-lo sem nos apegarmos aos picos e aos vales, mas regozijando por estar em movimento, contribuindo com o Todo.

Neste sentido, a Copa do Mundo e demais festividades são uma bênção: nos demonstram como podemos regozijar por fazer parte de um Todo e como a mobilização coletiva convergida a um ponto em comum traz transformação – basta notar ruas pintadas, casas e bairros decorados e todos com um espírito de confraternização latente.

A questão é que não há distribuição desta energia, contida e reprimida cotidianamente, bem como não se canaliza a mesma para a melhora individual-coletiva: mantem-se refém do próprio caos energético, escravo dos desejos insaciados, cego pelo reflexo múltiplo da verdade que não se quer enxergar.

É a mediocridade que nos oprime, presente horizontal e verticalmente em nossa sociedade, em todos os níveis sociais e círculos culturais, dos ignorantes aos cultos, rico ou pobre – apenas o sábio escapa de suas amarras.

Mediocridade, esta força que nos prende a nós mesmos e impede que alcemos vôos mais altos, expandindo-nos, superando-nos, confraternizando-nos.

Observar a mediocridade alheia pode reconfortar-nos. Cuidado, pois assim reforça perigosamente nossa zona de conforto. Acomodamo-nos.

É a força da totalitariedade do ego, da supremacia do eu, do individualismo ante à individuação e ao coletivo; é o consequente repudio ao diferente, ao outro, a uma possível síntese através da convergência e soma de múltiplas verdades.

O paralelo Grécia-Roma-futebol demonstra que pouco mudou do berço de nossa civilização até hoje.

Está na hora de nos tornarmos adultos e responsáveis; até para poder curtir os prazeres dionisíacos de verdade, sem temermos o jugo apolíneo posterior.

Está na hora de realizarmos a nossa síntese. É esse o jogo que precisamos ganhar. E precisamos jogá-lo cooperativamente, em rede.

domingo, 13 de junho de 2010

Educação na Era Planetária

Aprendemos a separar, mas não a unir e relacionar.

Resposta a muitas de minhas colocações a cerca da educação e do aprendizado, nestes 10 anos de ensino superior.

Vale a pena esperar o conteúdo que começa mesmo aos 2 minutos de vídeo:



Pergunte à Natureza

Sábia, a natureza existe bem antes de nós e perseverá mesmo depois de nosso findar: tende à homeostase, ao equilíbrio do sistema.

Pergunte à natureza, ela sabe o caminho da sustentabilidade.

Molda-se naturalmente ao melhor formato de perpetuação e serve-nos de inspiração desde nossos primórdios. E por mais que achemos que não necessitemos mais, há sabedoria em cada folha, inseto e ecossistema que possamos contemplar.

Às vezes ficamos reféns de nosso ego e tentamos recriar aquilo que a natureza já faz com perfeição adquirida através da evolução das eras.

Para ilustrar, indico o site Ask Nature (grande dica de meu ex-aluno e amigo, Thiago K.). Vale realmente o acesso.

E, para mostrar que somos todos parte da mesma equação, esta obra-prima da computação gráfica, inspirada na natureza, obra-prima da vida à qual deveriamos nos curvar humildemente.



Phi, o design da vida.



Matemática pura, os números não mentem, nós é que os distorcemos.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Dia da Terra - A sustentabilidade está em nossas mãos, mentes e corações.



Dê uma mãozinha de todo o coração: entregue-se de corpo e alma à Mãe Terra e ela nos sustentará por toda vida.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dia da Terra - sustentabilidade é acima de tudo ação pelo mundo



A Terra precisa mais do que belas palavras.

Ela precisa de você inteiro atuando de maneira sustentável em sua vida.

Na hora de fazer compras:

Observa se o produto tem excesso de plástico na embalagem - se positivo, deixa de comprar e entra em contato com a marca incentivando para que esta mude também?

Observa se o produto foi produzido perto ou se gastou recursos a mais para ser transportado, poluindo mais nosso ambiente?

Leva bolsas de pano ou ainda usa sacolas de plástico?

Verifica se a marca é carbon free e qual a pegada d'água da mesma?

Decide por produtos ecologicamente responsáveis, mesmo sendo mais caros?

No cotidiano:

Evita o carro e busca meios menos poluentes, como transporte público, carona ou bicicleta?

Escova os dentes com a torneira fechada?

Evita a ingestão de sofrimento, optando por comida vegetariana?

Não se iluda com sua opinião ou discurso. Analise e mude suas atitudes.

E lembre-se que suas atitudes dependem de sua fala e que sua fala depende de seu pensamento; seu pensamento depende de você e do que te alimentas no corpo e no espírito.



Saber e não fazer ainda não é saber. Lao Tsé

segunda-feira, 22 de março de 2010

Ciclo Comunicar Política: ‘Pólis 2.0: Nós temos voz?’

Tenho o prazer de ser o mediador do debate ‘Pólis 2.0: Nós temos voz?’ que será realizado no dia 25 de março, no auditório da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), no Rio de Janeiro entre 19h e 21h30, onde ministro comunicação digital.

O encontro terá a participação de Silvio Tendler, cineasta; Lula Vieira, publicitário e diretor de marketing da Ediouro; Fabiano Carnevale, secretário nacional de comunicação do Partido Verde (PV); Graziela Tanaka, coordenadora de campanhas da ONG Avaaz no Brasil; e Marco Aurélio Lisan, coordenador de jornalismo da Rádio Globo. Saiba mais detalhes e como participar aqui.

Este convite e o debate todo vem em um momento propício, tanto para o país, quanto para minha própria reflexão, registrada em breve artigo publicado no #comunadigital - mudar a educação é de interesse político? - inspirado pela breve, mas fecunda troca com Piérre Levy em sua recente passagem pelo Rio.

Pensar a nova dimensão política é um desafio que, mais do que nunca, cabe a todos, conectados ao processo de descentralização política e que converge em uma amplificação da democracia e transparência dos debates e recursos.

É hora de utilizarmos os recursos da internet de modo a engrandecer-nos. Toda mudança traz consigo oportunidades e ameaças: é a decisão - sempre política - de se engajar e como se engajar que determinará os rumos que iremos tomar.

E agora, não há mais desculpas: em poucos cliques se faz ativamente parte de um cybermovimento que de virtual tem apenas seu espaço, mas que no tempo já se concretizou como realidade tangível e mensurável.

Vem, vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, clica e faz acontecer.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Cop15: É a treva - Leonardo Boff

Uma jovem e talentosa atriz de uma novela muito popular, Isabelle Drummond, sempre que fracassam seus planos, usa o bordão:É a treva. Não me vem à mente outra expressão ao assistir o melancólico desfecho da COP 15 sobre as mudanças climáticas em Copenhague: é a treva! Sim, a humanidade penetrou numa zona de treva e de horror.

Estamos indo ao encontro do desastre. Anos de preparação, dez dias de discussão, a presença dos principais líderes políticos do mundo não foram suficientes para espancar a treva mediante um acordo consensuado de redução de gases de efeito estufa que impedisse chegar a dois graus Celsius. Ultrapassado esse nível e beirando os três graus, o clima não seria mais controlável e estaríamos entregues à lógica do caos destrutivo, ameaçando a biodiversidade e dizimando milhões e milhões de pessoas.

O Presidente Lula, em sua intervenção no dia mesmo do encerramento, 18 de dezembro, foi a único a dizer a verdade:faltou-nos inteligência porque os poderosos preferiram barganhar vantagens a salvar a vida da Terra e os seres humanos.

Duas lições se podem tirar do fracasso em Copenhague: a primeira é a consciência coletiva de que o aquecimento é um fato irreversível, do qual todos somos responsáveis, mas principalmente os paises ricos. E que agora somos também responsáveis, cada um em sua medida, do controle do aquecimento para que não seja catastrófico para a natureza e para a humanidade. A consciência da humanidade nunca mais será a mesma depois de Copenhague. Se houve essa consciência coletiva, por que não se chegou a nenhum consenso acerca das medidas de controle das mudanças climáticas?

Aqui surge a segunda lição que importa tirar da COP 15 de Copenhague: o grande vilão é o sistema do capital com sua correspondente cultura consumista. Enquanto mantivermos o sistema capitalista mundialmente articulado será impossível um consenso que coloque no centro a vida, a humanidade e a Terra e se tomar medidas para preservá-las. Para ele centralidade possui o lucro, a acumulação privada e o aumento de poder de competição. Há muito tempo que distorceu a natureza da economia como técnica e arte de produção dos bens necessários à vida.

Ele a transformou numa brutal técnica de criação de riqueza por si mesma sem qualquer outra consideração. Essa riqueza nem sequer é para ser desfrutada mas para produzir mais riqueza ainda, numa lógica obsessiva e sem freios.
Por isso que ecologia e capitalismo se negam frontalmente.

Não há acordo possível.O discurso ecológico procura o equilíbrio de todos os fatores, a sinergia com a natureza e o espírito de cooperação. O capitalismo rompe com o equilíbrio ao sobrepor-se à natureza, estabelece uma competição feroz entre todos e pretende tirar tudo da Terra, até que ela não consiga se reproduzir. Se ele assume o discurso ecológico é para ter ganhos com ele.

Ademais, o capitalismo é incompatível com a vida. A vida pede cuidado e cooperação. O capitalismo sacrifica vidas, cria trabalhadores que são verdadeiros escravos pro tempore e pratica trabalho infantil em vários paises.
Os negociadores e os lideres políticos em Copenhague ficaram reféns deste sistema. Esse barganha, quer ter lucros, não hesita em pôr em risco o futuro da vida. Sua tendência é autosuicidária. Que acordo poderá haver entre os lobos e os cordeiros, quer dizer, entre a natureza que grita por respeito e os que a devastam sem piedade?

Por isso, quem entende a lógica do capital, não se surpreende com o fracasso da COP 15 em Copenhague. O único que ergueu a voz, solitária, como um louco numa sociedade de sábios, foi o presidente Evo Morales: Ou superamos o capitalismo ou ele destruirá a Mãe Terra.


Gostemos ou não gostemos, esta é a pura verdade. Copenhague tirou a máscara do capitalismo, incapaz de fazer consensos porque pouco lhe importa a vida e a Terra mas antes as vantagens e os lucros materiais.

Leonardo Boff


Durante 22 anos, foi professor de Teologia Sistemática e Ecumênica em Petrópolis, no Instituto Teológico Franciscano. Professor de Teologia e Espiritualidade em vários centros de estudo e universidades no Brasil e no exterior, além de professor-visitante nas universidades de Lisboa (Portugal), Salamanca (Espanha), Harvard (EUA), Basel (Suíça) e Heidelberg (Alemanha).

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Meu voto é verde. Amarelo, azul e branco.

Poderia dizer que não voto nem no PSDB e tampouco no PT, faces da mesma moeda, o Real.

Na realidade, ambos deram importantes contribuições ao país, mas o fardo que carregam pesa demais em minha consciência na hora de votar. Não podemos nos contentar com pouco e com histórias cafajestes do estilo 'me engana que eu gosto'. Merecemos mais.

Mais Brasil, este gigante adormecido e que precisa despertar para, enfim, viver a promessa do progresso e do futuro hoje, já, em seu presente.

Não voto no PSDB, pois por mais que suas reformas tenham sido necessárias e eu hoje apoiá-las, bem como ao próprio plano Real, discordo da maneira com que foram conduzidas e, principalmente, pelo preço que foi tratado: vendeu-se o patrimônio Brasil a preço de banana. A isto se junta a lembrança muito viva dos inúmeros escândalos - anões do orçamento, compra de votos e manobra vergonhosa pró-reeleição.

Eis o mesmo lastro da outra face, o PT, tão diferente em sua trajetória, tão próximo em sua atuação econômica e no quesito escândalo, tendo como pontos positivos, entre outros, alguns projetos sociais que de fato trouxeram à pauta grupos antes completamente esquecidos e melhoraram a vida daqueles que jamais foram tema: os excluídos - os projetos caixas d'água e poços artesanais são um belo exemplo.

Outro ponto positivo é a imagem do Brasil no exterior - o analfabeto metalúrgico atua com maior desenvoltura e entra de cabeça mais erguida que o príncipe de Sorbonne, que sempre tinha atuação secundária, coadjuvante e digna de pena, não de nota. E isto tudo graças a um outro fator: a abertura ao diálogo multilateral - presente desde internamente até à estratégia do Itamaraty e que vivencio na campanha pela Acessibilidade, por exemplo.

Mas tudo isto não justifica mais do que o não-voto na mesmice que é o meio político brasileiro - repleto de siglas e partidos, carente de ideologias e verdadeiras alternativas.

Ocorre que não votarei em branco ou me anularei acovardando-me em uma postura de niilismo cidadão - ousando o debate e o confronto de perspectivas, logo cedo à aurora do brado que ecoa do Acre, Brasil distante de pessoas e valores tão próximos, atendo ao chamado de meu coração brasileiro e me entrego a um novo caminho cujos bosques tem mais vida, nossos campos mais flores.

Deitado e acomodado em berço esplêndido, levanto desperto para defender a bandeira - do país e da candidatura de Marina Silva à presidência. E são inúmeros os motivos.
  • Sua biografia irretocável e admirável é por si só um belo cartão de visitas;
  • Sua defesa pela ecologia a torna um Ser humano sensível às causas, compreendendo tanto as necessidades do lobo, quanto do carneiro para manter o equilíbrio do ecossistema por inteiro;
  • Sua origem amplia seu raio de visão, ação e entendimento do potencial Brasil;
  • Eleger uma mulher sem produções plásticas em um país machista é simbólico o suficiente para decretar novos tempos;
  • Colocar o partido verde no poder é sinalizar ao país e ao mundo a intenção brasileira de estar à frente da vital, necessária e irrefreável revolução verde - feita com sabedoria, diálogo, competência e discernimento.
Por fim, vale votar naqueles que passaram incólumes pelas marolas de lama de Brasília; vale votar na alternativa ética para, no mínimo, mostrar que sabemos o que não queremos àqueles que se sentem acima do bem e do mal e que manipulam orçamento, compram votos, enchem cuecas de dinheiro, se acusam mutuamente para depois brindar coalisões reeditando a política café-com-leite sob o malicioso olhar do teimoso tucano estrela.

Vale votar na alternativa que começa a brilhar no horizonte e que traz em sua bagagem uma sincera preocupação com a agenda verde e que terá a habilidade de transformar em agenda verde-amarela-azul-e-branca.

Como sei disto?

É a candidatura que nasce no centro de nossos corações, vinda do recanto do Brasil e ecoa no jardim de nossa alma maltratada, adubada pelos suspiros de esperança e consciência de quem sabe que este país pode e merece mais.

Ainda com dúvida?

Não fique parado, esperando criticar ou se entregar à banda menos podre das elites do e no poder - integre desde já esta candidatura-movimento e contribua com sua cor para deixar esta alternativa com a nossa cara: multifacetada e ética.

Divulgue, debata, questione e sugira nomes para assessorá-la e compor sua equipe - façamos desta oportunidade a concretização do Brasil 2.0 - é de nossa natureza integrar.

É possível construir um país na paz e na união que é o Amor.

Vamos juntos, somos fortes. Defender a agenda verde-amarela-azul-e-branco #MarinaSilva .

Klaus Denecke-Rabello - caso você também concorde, assine/deixe seu nome nos comentários.

Fors Fortuna,

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Senado, herança nefasta - por uma revolução social democrática

O senado brasileiro, com seus frutos podres, tem suas raízes na democracia romana, onde o Senado era formado pelos chefes das famílias nobres, principais incentivadores da res publicae (coisa pública) proclamada devido ao aumento e desvio dos impostos praticado pelo Rei Tarquínio, o Soberbo - outras fontes, como o Wikipedia no link em questão, citam o motivo como sendo o adultério seguido de suicídio de uma casta jovem da nobreza patrícia, mas, convenhamos, isto nunca foi motivo para a queda de nada.

O 'congresso' surge como um 'cala-boca' para a plebe (do latim plebs, maioria) que defendia Roma nas guerras, mas não tinha seus interesses defendidos, perdendo suas posses, sofrendo torturas, prisões e até escravidão por não poderem honrar seus compromissos - algo muito parecido com os ainda atuais casos de escravidão e semi-escravidão presentes em alguns recantos do mundo e, pasmem, no Brasil.

Os avanços, como se vê, são poucos e lentos, ainda mais quando se lê Sêneca que em seu clássico "Sobre a brevidade da vida" retrata a sociedade de seu tempo com bizarra similaridade à nossa em meio a questionamentos a cerca dos conflitos interesse pessoal X coletivo, beleza X saúde e outros tópicos do índice inexistente em Caras e Quems da vida, repletas de luxo e indiferença, tal qual nosso Senado, cuja origem remete à palavra em latim 'Senex' - velho, idoso - isso mesmo, do radical que dá origem à senilidade, pois se tratava do Conselho dos Anciãos que constituíam uma grande 'família', constituída da família nobre e de seus 'clientes', populares protegidos e favorecidos por estes em troca de votos e aprovações nas assembléias. Como podemos ver, perpetuamos uma prática milenar - aqui aceita, lá combatida como máfia.

Para o novo surgir, o velho deve morrer; ainda mais em uma época em que, como diria Gramsci "o velho não acaba de morrer e o novo custa a nascer".

Da mesma maneira que se critica os sistemas operacionais e o protocolo de email por terem suas estruturas concebidas pré-www e o mercado clamar por algo realmente novo e que represente anseios e necessidades atuais e futuras e não por ecos do passado; da mesma maneira penso que deveriamos repensar nosso sistema político, arcaíco e engessado por sua senilidade e corrupção histórica: foi criado em uma época onde a democracia não era para todos, a comunicação não era para todos e a liberdade muito menos - até como conceito estava aquém do que poderia se desejar e hoje se defende. Como pode um sistema concebido nos parâmetros daquela época nos representar - ainda mais em tempos de convergência e social media?

Um novo sistema - fraterno e auto-gerido - urge; tal qual o faz a relação no trabalho e com a informação - para evitar o estresse e a perda de foco e produtividade neste último e tornar mais justa, produtiva, sensata e sustentável a primeira.

Quem sabe um sistema político 2.0 baseado no Amor - afinal, a fraternidade é a sociedade do Amor - e nas idéias de Bakunin - onde anarquia deve ser entendido como ausência de coerção e não ausência de ordem: mais internet, mais social media e mais 2.0 impossível.

É ligar o Turbo, dar um format S:/nado e reescrever a história de nossas vidas de maneira colaborativa - social freeconomics antes de freakonomics.

Fors Fortuna,

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Pela ética e pela sustentabilidade

O blog 42ne apoia a candidatura de Marina Silva e uma agenda verde-amarela-azul-e-branco que tenha coerência e ordem em seu caminho para que todos possamos vivenciar o verdadeiro progresso, sustentável pela ética.


Vamos juntos, somos fortes!

A Fortuna está do lado dos que trabalham e são éticos.

Fors Fortuna,

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Novas fontes de energia

Estive recentemente em Frankfurt, Alemanha, onde participei algumas palestras sobre Budismo, Amor, negócios, pesquisas, etc... e vi alguns programas falando sobre energias alternativas.

Trarei em breve alguns comentários, mas deixo este post aqui com duas colocações:

1 - passei por gigantescas instalações eólicas e sabe o que ouvi? Nada! Nem um barulhinho sequer. Cai por terra então o argumento de que provocam poluição sonora. No máximo visual. Mas menos que mudar o leito de um rio, não?

2 - o governo dos EUA está aprofundando os incentivos à energia solar. Leia mais.

Fors Fortuna,

domingo, 26 de julho de 2009

Sem embalagem e com engajamento

A loja majoritariamente de orgânicos Unpackaged tem uma proposta bem legal: você leva seus potes de casa e evita assim o impacto ambiental das embalagens.

Civilização é outra coisa.

Não é como ouvir em pleno Delírio Tropical a pergunta de uma cliente: "Por que vocês não trabalham com sacolas de plástico ao invés dessas de papel e papelão?"

Ainda temos um longo caminho para a conscientização - e é fundamental a mídia atuar mais neste quesito. Os programos poderiam ser mais educativos - como o são na Europa, por exemplo.

Bem, as lojas estão se engajando. E você?

Fors Fortuna,

Ócio criativo e sustentável

Domenico De Masi, em seu livro Ócio criativo, onde bebe de Bertrand Russel e sua economia do ócio, já falava da redefinição do trabalho para criar sustentabilidade e competitividade, aproveitando melhor a tecnologia, reduzindo traslados, poupando tempo, etc.

Eu sempre disse que mesmo dentro da lógica capitalista, é preciso que as pessoas tenham tempo para poderem desfrutar de seus ganhos - e com isto não apenas serem seres mais realizados e, portanto, melhores profissionais, mas também poderem reinvestir na economia o que recebem. Mas como o que recebem é muito pouco, precisam de muito pouco tempo livre para saciar os anseios da economia - este deve ser o pensamento vigente. E ultrapassado.

Pensar sustentabilidade é pensar o Ser humano e suas relações de maneira holística - a começar a pensar o Ser humano e toda a esfera ao seu redor e não colocar a corporação e o lucro no centro do paradigma.

Agora uma pesquisa do governo de Utah aponta para a semana de 4 dias de trabalho cmo benefícios para o meio-ambiente e para a economia - lamentavelmente ainda com 40horas. Ou seja, pensaram diferente, mas ainda não o suficiente. Os ganhos vão desde menos trânsito e poluição decorrente à maior satisfação dos empregados - o mais 'engraçado' é que isto começou a ser testado devido à crise como uma maneira de evitar demissões.

Eu penso que com o aumento da disponibilidade da mão-de-obra e da possibilidade de conexão em rede poderia se ter a semana de 4 dias com 24h - 6h/dia - com vários turnos cobrindo as demandas produtivas. Reduziria um pouco o lucro da empresa, mas com certeza faria bem à distribuição de renda mais igualitária, reaquecendo a economia e tendo uma população mais feliz.

Fors Fortuna,

sábado, 25 de julho de 2009

Übernet. O real sentido da convergência digital.

Assistimos de camarote a uma grande transformação na experiência humana: a volta ao princípio, um recomeço que pede uma clara redefinição do papel do indivíduo na sociedade e do coletivo em equilíbrio com o individualismo; a criação de uma rede, de um coletivo da qual o indivíduo só tem a ganhar e na qual ele tem medo de se perder. Em termos de identidade e em termos de qualidade.

O conhecimento coletivo deve ser incentivado e ter sua qualidade elevada pelos expoentes de suas respectivas áreas, brotos de qualidade que indicam o caminho do crescimento vertical da árvore do conhecimento; abandonando seus egos, contribuirão sobrevalor para a edificação da sociedade do presente: a sociedade da informação, base para a sociedade do futuro, a sociedade da consciência.

Sem a guia destes referenciais, a rede do conhecimento perde a sustentação inicial necessária para lhe conferir credibilidade suficiente para se expandir e enraizar capilarmente no organismo social.

Toda rede, antes de se armar por inteiro, tem seu momento tenda.

O papel da burguesia foi o de levar a luz do conhecimento do pedestal para as camadas superiores das células sociais. Apenas por isto é que podemos enxergar e nos posicionar contra falhas de um sistema que, a luz de um novo conhecimento, deve refletir mais que superficialmente os anseios da sociedade que se forma: informada, convergente; consciente, convergida.

A sociedade da informação criará o sistema da fraternidade, único brado da revolução francesa ainda não retumbado. O fim do capitalismo, o início da fraternidade se dá pela cessão da competição a cooperação. Na rede da cooperação não há hierarquia, a importância é do processo, do qual todos se beneficiam, posto que todos se responsabilizam. É o trabalho coletivo edificando valor. O consumo consciente. O lucro honesto.

Tudo isto é uma realidade para quem está conectado consigo mesmo, com seu passado. E que espera mais de seu presente do que ouvir falar que o Brasil é o país do futuro. Mas que futuro é este que nunca chega? Não chega, porque a internet mudou a noção linear de tempo. A bem da verdade o futuro já está entre nós.

Mas o futuro é em beta e está sendo construído dia após dia.

Invista em uma banda larga de conexão direta com seu Eu mais profundo e crie hyperlinks para navegar pelos mares da vida com a “tag” ética que o meio exigir.

Afinal, direitos, principalmente ao consumo, exigem a consciência dos deveres inerentes.

Havendo consciência dos direitos e deveres, o princípio da rede, uma evolução tecnológica dos primórdios de nossa existência, em tribos, representa uma chance de reinício.

Vamos nos precaver da estranha coincidência do colapso da internet colidir com previsões apocalípticas de fim dos tempos; logo na era da informação, cuja rede de sustentação é a? Acertou.

E se os temas são variados é porque o mundo está convergindo. A nossa única preocupação passa a ser o ponto de convergência. Ainda há tempo de elevarmos a posição deste ponto de referência e garantir sua permanência em alto nível através de leis e justiça, elementos que, unos, promovem o equilíbrio no meio.

O tempo, mesmo modificado, urge pela qualidade e clama por coragem para reagirmos mais a altura dos avanços tecnológicos da década de ’70, o toyotismo, por exemplo: até agora não realizamos o (re)planejamento familiar necessário para equilibrar o meio. Como também requer coragem acabar com o spam, a pirataria e, a causa real disso tudo, a desigualdade no corpo social, constituído de células individuais e familiares.

A internet vai transformar ainda mais este corpo. O estouro da bolha foi apenas um sintoma, um presságio de uma nova era. Um ataque ao coração financeiro do regime que se encontra em seu entardecer.

A internet deixou, após o estouro da bolha, de ser vista como revolucionária e passou por um período de descrédito e desdém. Mas sua essência, descentralizada, independente e convergente, se reforça cotidianamente e demonstra indícios na política e economia, bem como nos negócios em geral.

Países outrora menos influentes internacionalmente, como o Brasil, passam a dividir o cenário mundial com os antigos ‘players’. Mesmo que ainda sem equilíbrio, isto representa claramente um movimento rumo à descentralização do poder.

O mercado fonográfico assiste perplexo o surgimento de um número incontável de independentes. O noticiário começa a ter como fonte blogs independentes. Independente da (ainda) colossal força das grandes mídias, isto representa claramente um movimento rumo à independência de emissão da informação. E, forçadamente, uma futura mudança nos hábitos de consumo de informação, passando–se a confrontar mais as informações, obtendo–se assim diferentes verdades e criando–se assim a sua própria visão, mais independente.

A formação de blocos econômicos como a ALCA, a União Européia, o Mercosul; a formação de ONGs. As comunidades que proliferam on e offline. Tudo isto é claramente um movimento rumo à convergência.

Tudo isto, descentralização, independência e convergência, faz parte de uma nova luz do conhecimento, uma luz violeta, que brilha de dentro para fora do corpo social, impulsionado pelas diversas células, mais fortes posto que trabalham em rede.

O mundo é representação e vontade. E está sendo reconstruído. Há de se planejar todos os recursos e de se estabelecer o ponto de referência sob a ótica da convergência: somos todos um só, respeitadas as diferenças; produção (necessidade) padronizada, distribuição (desejo) segmentado.

Está na hora de planejarmos a übernet: a rede de sustentação que se estenderá a partir do ponto de convergência e sob a qual se edificará o ser humano do novo milênio, o ser humano da era de aquarius.

Tal qual a internet está para a sociedade da informação, a Übernet está para a sociedade da consciência.

Até aqui, fomos o homem de peixes, preocupados com nossa concepção. Agora, está na hora de cuidarmos de nosso aquário.

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Übernet, Life Experience e Eram os deuses internautas foram artigos-propostas escritos em 2005, quando despertei para uma nova realidade e comecei a me educar em temas diversos, holísticos e convergentes a sua maneira: astrologia, psicologia junguiana, filosofia, coaching antroposófico, entre outros.

Por julgá-los ainda atuais e dignos de debate, coloco-os online para que todos os seres possam se beneficiar.

Fors Fortuna,

Budismo na Comunicação

Ego é conceito de Eu. Através do entendimento da interdependência e equanimidade e da correlação com o fato de que Emissor e Receptor passaram a, através da interatividade da internet, a terem valores (a principio) iguais, e de que religião [religare; reunião] e comunicação [communicare; tornar comum, ou seja, igual para se unir através de um entendimento uno] beberem da mesma fonte, união, o encaixe é, a meu ver, perfeito.

Pode se resumir então que o budismo se encaixa na comunicação como um elemento de fine tunning ético, que busca o equilíbrio e o valor em vida (life time value).

O impacto maior, contudo, é no planejamento, buscando uma abordagem holística, multifacetada, na qual todos possam se beneficiar. Isso muda a correlação de tempo, voltado cada vez mais ao planejamento e ao conceito.

Pois se chega ao não-conceito através do conceito.

Mas isso são conjecturas minhas. Se quiser saber melhor sobre isto deves procurar um Lama. Afinal, até essas palavras são emanação de um ego.

Fors Fortuna,

sexta-feira, 24 de julho de 2009

One planet, one chance

Não consegui o original do site budista, mas encontrei este aqui no Youtube que também vale a pena.



Fors Fortuna,

Aspiração para a proteção do Meio-Ambiente e do Planeta

O grande Lama Dzongsar Khyentse Rinpoche escreveu uma belíssima oração traduzida do tibetano para o inglês e então para o português.

Ressalto aqui o trecho que mais me impactou, convidando a todos a ler a íntegra aqui.

"Sobretudo, possam todas as pessoas reconhecer a importância de sua responsabilidade pessoal pela implementação da proteção do meio-ambiente e do planeta.

[Seres iluminados] Concedam suas bênçãos para que, tendo assim reconhecido, elas consigam, de hoje em diante, praticar aquilo que pregam, sem apenas dizer palavras vazias."

A bem da verdade, tudo se resume a isto: ações coerentes com a nossa realidade, mente suficientemente consciente do estado e do momento em qual nos encontramos - mas que sempre quer fugir do confronto consigo mesma, sucumbindo a desejos e prazeres que calam nossa pequena voz interior, a razão que no silêncio nos grita que já está passando da hora de agirmos como adultos e nos responsabilizarmos pela nossa casa, a Terra.

FORS FORTUNA,

Dalai Lama apoia a meta de 350ppm de carbono

Os níveis de carbono chegaram ao nível do alarmante.

Atualmente temos 385 partes de carbono por milhão na atmosfera, quando a zona de segurança para os humanos e para a vida como a entendemos é de 300 a 350.

Note que a proposta - da qual Sua Santidade é signatário e Al Gore principal propagador e defensor - é de reduzir ao topo do limite aceitável, ou seja, pedem o mínimo de mobilização para que a vida seja possível e sustentável. Não pedem demais, pedem o coerente.

Pragmatizando: uso de carvão exceto onde CO2 seja capturado, adoção de práticas agrícolas e florestais que seqüestrem carbono - isto para evitar efeitos catastróficos irreversíveis.

Leia o original em inglês no sensacional site Ecological Buddhism - a buddhist response to global warming.



Sabedoria no budismo é prática. Sustentabilidade também.

FORS FORTUNA,

Arquitetura viva

Chama pelo Globo Rural de 'Arquitetura botânica', penso que o termo 'viva' represente melhor o diferencial de se construir casas com árvores vivas e que crescerão.

Genial. Me lembra um pouco a arte do bonsai - só que gigante. E o comentário de uma botânica amiga: "crueldade com as plantas, que demonstram estresse".

Bem, faz sentido. Fica a dúvida cruel: edificações de concreto armado, metais e tudo mais, madeira 'morta' ou madeira viva? O que prejudica menos o ambiente e causa menos sofrimento?

Aliás, esta pergunta bem budista deveria servir de parâmetro na hora de se tomar decisões: isto causa sofrimento? Mais ou menos que as demais opções? E deveria ser item decisivo nos brainstorms e tomadas de decisão.

FORS FORTUNA,

Hope - Esperança nas visões de Pena Branca



Embora a esperança seja o último mal guardado na caixa de Pandora, é o título deste belo vídeo. Vale a pena conferir.

Eu, para mim, prefiro a fé. Pois fé é algo interno e depende de nós e que nos conecta com uma força maior (mesmo que interna) - a esperança me parece algo exteriorizado, da qual somos reféns crédulos de uma solução extrínseca que nos paralisa e faz agüentar toda e qualquer situação 'na esperança' que melhore.

Pode parecer detalhe, mas afinal, tudo depende de reconceituarmos detalhes de nossas vidas: os hábitos que nos fazem tão particularmente auto-destrutivos, reféns de nós mesmos.

FORS FORTUNA,

Dois encontros sobre sustentabilidade: um tema, dois mundos.

Participei recentemente do Fórum de Sustentabilidade da ABA - Associação Brasileira de Anunciantes - fato que rendeu post aqui.

Hoje foi a vez de participar de uma reunião no Jardim Botânico organizada pela ONG Terra Una que tem uma interessante proposta de vivência através do curso "Educação Gaia" que faz parte do grupo GEN - Global Ecovillage Network.

O curso é dividido em módulos, na seqüência: social, ecológico, econômico e, por fim, visão de mundo.

Aqui reside minha primeira crítica: se vai ter um módulo de visão de mundo que julga ser 'quebra de paradigma', tem que vir antes de falar das novas relações sócio-ecológico-ambientais, até para contextualizar e embasar.

Aliás, falou-se muito da vivência em comunidade, na relação das vilas, em vivências, em relações, mas nada explícito sobre Triple Bottom Line ou algo parecido, buscando a aplicação (na) prática.

Quando perguntado sobre 'como tudo isto se aplica nas empresas e suas culturas' a resposta foi vaga e claramente não focada. Tudo bem que este não é o enfoque, mas com as pessoas e a sociedade refém das marcas e empresas deixar isto de fora do escopo me parece um equívoco. A ajuda de um membro da organização da platéia tampouco colaborou: "atuamos em pessoas que são os clientes das empresas, sua maior força".

Sim, mas isto não me parece suficiente: 60 formados por ano não conseguem reverter um quadro nem de um nicho da indústria, quiçá de toda uma cidade se não tiverem técnicas de aplicação prática e viralização. Falta aqui talvez um pouco da pegada da comunicação e marketing para alavancar as coisas. E falta talvez um pouco disso na comunicação e marketing para sustentar as coisas.

O que promete é a parte do curso ministrado pelo professor Evandro Ouriques que falará sobre seu Quarto Bottom Line, a Gestão da Mente Sustentável. Acredito de fato que este é o único caminho para verdadeiramente mudarmos o rumo das coisas.

E penso que se deva fazer isto com acionistas de empresas e políticos. Focar no cidadão é filtrar gotas no oceano da ilusão. Se assim se chega lá, lógico. Mas não sei se temos de fato este tempo. Temos que atingir os formadores de opinião, pois até conseguirmos mobilizar uma massa crítica pode ser tarde demais.

"Ah, mas já tem muito mais pessoas mais conscientes", diria o otimista. Sim, mas nem todas as pessoas conscientes são coerentes e abrem mão de seus hábitos de fato. Canso de ver gente falando de sustentabilidade e devorando carne aos montes. Radical eu? Não, coerente. A carne, só para citar um exemplo, é uma das maiores vilãs da emissão de gases, do desmatamento, do consumo de água - tudo isto já vimos em posts passados.

Fato é que este grupo está de parabéns porque proporcionar vivências é algo fundamental na reformulação de nosso cotidiano, bem como seu empenho em realizar algo que não seja 'mainstream' dá gosto de se ver e compõe a mandala de ações necessárias para tratar do tema sustentabilidade na sociedade.

Eu não farei o curso, pois este segundo semestre será puxado e penso que deva haver tempo para se dedicar plenamente. Mas, em suma, recomendo.

E recomendo também e principalmente - e este era o intuito inicial deste post - que as partes se falem.

Não adianta querer tratar de sustentabilidade isoladamente. Os grupos econômicos devem se abrir para as vivências do pessoal, digamos, mais alternativo e estes tem que entender a dinâmica interna das empresas, até para poder propor vivências constantes, pois deve haver uma prática de sustentação, sem a qual se recai nos velhos hábitos e amarras do cotidiano. É preciso trabalhar em conjunto. E urgente.

As ferramentas econômicas devem interagir com as sociais (RH) e ecológicas, moldadas pela transformação de nosso pensamento em alinho com nossa ação. Sustentabilidade não pode ficar isolada no discurso, refém de sua própria torre de marfim, deve permear toda organização capilar e estrategicamente.

Sustentabilidade se faz em rede. A começar pela nossa própria rede neuronal.

FORS FORTUNA,

terça-feira, 21 de julho de 2009

O lixo da globalização do lixo



A Rede Globo entrevistou o suposto responsável pela carga na Inglaterra. Se o vídeo não rodar, vá à fonte.

E, como era de se esperar, 'filho feio não tem pai': afirmou-se 'laranja' (veja só a que ponto chegamos!) o brasileiro naturalizado português que abriu a empresa na Inglaterra a pedido e com verba dos empresários brasileiros, acusados por ele de agirem com o famoso 'jeitinho brasileiro' por saberem sim o que a carga continha - e por declararem valor inferior para pagar menos impostos, manipulando dados.

O problema, afirma o 'luso-fusco', é que desta vez eles não tiveram dinheiro para liberar a carga a tempo: plásticos de primeirissima linha, nunca reciclados. E que, já que na Inglaterra a coleta seletiva é feita individualmente nos lares, eventualmente são misturados com outras coisas, como seringas e bolsas de sangue usadas (!) - algo não me parece coerente na fala deste gajo.

Ainda passamos a saber mais dessa: até o lixo deles é melhor que o nosso, do plástico nem se fala.

Essa história do lixo da globalização, digo, globalização do lixo ainda vai dar o que falar.

FORS FORTUNA,

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Sustentabilidade é consciência e mobilização!

Fico pasmem com a falta de ação do povo como um todo, quer seja contra os desmandos do Senado, quer seja contra a destruição de nossa fauna e flora e a péssima qualidade de vida à qual a maioria está sujeita.

Em Brasília, 19h. E o tempo não pára. Só em Brasília ele fica parado e o Brasil, atropelado pela história.

Está na hora de cada um de nós acordar e fazer valer em sua vida o lema da pátria: ordem e progresso.

Consciência ou morte: Viveremos!

FORS FORTUNA,

Inglaterra repatriará poluição

Segundo o site da BBC, a Inglaterra já se responsabilizou por repatriar as mais de 1.400 toneladas de lixo indevidamente exportadas para o Brasil - fato que feriu o 'convênio de Basel'.

As autoridades inglesas agora investigam os responsáveis por tal ato e parece que duas empresas acusadas pelo Brasil e sediadas na Inglaterra pertencem a um brasileiro.

É. Sem comentários para não expor minha indignação e, acima de tudo, vergonha e decepção com mais este brasileiro dando mau exemplo. Já ouço os comentários "só podia ser".

Ainda bem que há outros tantos que, conscientes, lutam por melhorias. Sustentabilidade ou morte, é serio. Viveremos!

FORS FORTUNA,

Inglaterra (ir)responsável por exportar poluição

Segundo o TimesOnline, a Inglaterra foi responsável por exportar contâiners cheios de lixo eletrônico, brinquedos sujos e, pasmes, seringas e bolsas de sangue usadas, além de outros materiais altamente contamináveis.

As empresas brasileiras esperava receber plástico reciclável e acabaram por acionar o IBAMA que agora espera conseguir repatriar o lixo inglês: "O Brasil não é um gigante depósito de lixo".

O que vale se perguntar também é se não existe plástico reciclável suficiente por estas bandas tupiniquins a ponto de terem que importar do exterior.

Ghana também foi alvo desta falha de conduta inglesa. O que alguns alegam, e isto se percebe nos comentários da matéria, é que isto não é uma falha e sim um padrão.

E ai, o que lhe parece?

FORS FORTUNA,