quarta-feira, 8 de julho de 2009

Sustentabilidade se faz em rede

Tenho buscado fazer a ponte entre comunicação digital - através de sua teoria das redes e árvore do conhecimento, Castells e Deleuze/Guattari, respectivamente - com a sustentabilidade, que só consigo imaginar em rede, ou cadeia de valor, como se queira.

A bem da verdade, pela urgência do tema e dos dados a cerca dos recursos, penso que é necessário agir mais rápido que temos reagido, por melhor que estejamos reagindo nestes últimos 5 a 10 anos - não sei se está sendo o suficiente para dar conta do que fora feito nos outros 50.

Por isto, penso que ou se muda o pensamento e a conduta das pessoas, executivos e consumidores - além das regras e sanções impostas, claro - ou não teremos uma real transformação necessária e sim, apenas, maquiagem.

Com o grave efeito de não ser algo consciente e sim imposto, taxado e, se não cobrado, burlado.

Temos que levar os executivos e consumidores a se repensar, a pensar fora dos padrões analógicos, ultrapassados, a superar as barreiras dos hábitos e a si mesmos para darmos um salto quântico e qualitativo de gestão, consumo e qualidade de vida.

Pensar em meditação, yoga, filosofia pode parecer deslocado, utópico ou hippie demais, mas é, sem dúvida, um caminho de saudável quebra de paradigma e apresentação de viabilidade de uma outra realidade na qual a sustentabilidade começa por si e conquista as esferas de dentro para fora como um ato consciente e perene, que mesmo sem a vigilância de taxas e multas manterá sua reta conduta.

Não sei se me tomo por precipitado por pensar tudo isto, mas foi o que, como diria Gandhi, 'aquela pequena voz silenciosa dentro de mim' me fez desejar manifestar após participar hoje do III Fórum de Sustentabilidade da ABA Rio.

Em breve, talvez hoje, mais tardar amanhã à noite, mais posts sobre o Fórum.

Fors Fortuna,

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