A consciência está crescendo e não tem mais medo do escuro da ignorância na qual nos encontramos desde os primórdios.
Pelo contrário, enxerga cada vez mais na escuridão e convidou todo o mundo a apagar as luzes para pressionar os líderes mundiais que participarão da conferência sobre mudança climática que acontecerá em dezembro em Copenhague (Dinamarca).
O resultado foi espantoso: quase 4 mil cidades de 88 países aderiram e muitos dos principais marcos históricos e pontos turísticos do planeta apagaram suas luzes para fazer a idéia da campanha brilhar cada vez mais.
Veja aqui detalhes do êxito, quais cidades e quais monumentos, inclusive no Brasil, aderiram: destaque nacional ao Cristo Redentor e principais capitais regionais do país, internacional à Torre Eifel e à cúpula do Vaticano.
Vamos ver se os outros objetivos também obtêm êxito: incentivar a população a trocar suas lâmpadas por outras de baixo consumo e a economizar energia diminuindo seu ar condicionado ou seu aquecedor.
O ideal seria uma campanha de sustentação, mostrando que a mudança está só começando. E que não podemos esperar pelos políticos ou empresas: a transformação começa por cada um de nós.
Entendo este evento como positivo em dois aspectos: por causar uma pressão pública pela aprovação da pauta e de questões ambientais no G20; e por ser uma quebra na rotina que pode sensibilizar um ou outro a mudar seus hábitos - a educação formará os conscientes do futuro, mas os adultos atuais precisam se sensibilizar com a causa de preservação do planeta para poder gerar consciência.
Logicamente, há céticos e acho importante que todo apoio ocorra de maneira crítica, pois a fé não pode ser cega para que a entrega seja de fato por inteiro.
Importante ressaltar que há muito greenwashing por aí, que apagar a luz durante uma hora e ficar horas no banho quente ou lavando a calçada com mangueira, escovando os dentes com a torneira aberta ou fazer campanhas 'de fachada' não colaboram em nada, pelo contrário. Mas apenas criticar sem agir e/ou sugestionar é tão ruim quanto: criticar sim, desmobilizar nunca!
Porém, de certa maneira, estes críticos ácidos e por muito agressivos e ofensivos, posto que falhos em seus argumentos - como estes -, acabam fazendo algo de positivo, divulgando a causa, pois sua maneira caricata acaba por levar as pessoas a de fato refletirem e encontrarem um salutar meio termo.
De fato, há muito interesse envolvido, marcas e empresários em sua maioria não são de fato compretidos com a causa, agindo mais por interesse que por ideologia - ou somente por aquilo. Mas não podemos negar que há uma transformação em curso. Da perspectiva imediatista talvez seja uma mudança muito branda e aquém do que precisamos, mas isto não nega a natureza dos fenômenos - não estamos apenas vendo uma renovação de fachadas.
Analisado sob a perspectiva dos últimos 200 anos, há avanços consideráveis na conscientização, leis e ações: é a passagem da Era Industrial para a Era da Informação, que se deu em 1991 quando pela primeira vez se investiu mais em computadores e dados que em maquinário de produção.
Ou seja: a rede da informação se erige há muito pouco tempo se comparado aos 200 anos dos pilares opressores da mídia de massa à serviço da elite despreocupada com o coletivo - mas que em si já havia sido um pequeno-grande avanço em relação ao sistema anterior, feudal, aristocrata e, em última instância, de castas.
Dizem que as pessoas são ingênuas, pouco letradas de fato, mas temos que ver que há menos de 100 anos a maioria era analfabeta. Agora as pessoas tem voz e vez - pela primeira vez na história da humanidade 'o povo' tem acesso à produção de conteúdo e informação graças ao paradoxo descentralização-convergência. As pessoas estão aprendendo a fazer uso dela e usando-na para de maneira cooperativa alterarem positivamente suas realidades coletivas a partir de suas individualidades - realimentando mudanças nos meios-de-produção e fazendo a infra-estrutura reiniciar um diálogo com a superestrutura.
A rede e a Era da Informação darão lugar à rede e Era da Consciência, onde haverá equilíbrio na força entre os impulsos individualistas e as necessidades coletivas, realizando a convergência de fato - um equivalente digital ao princípio da fraternidade e, por que não dizer, da Anarquia de Bakunin.
O que é necessário entender é que ou se faz um revolução, que em si contém a idéia de ruptura, ou se faz as transformações de maneira gradativa e possível buscando sempre o máximo de agilidade, pois de fato o tempo urge: mas é nas pequenas coisas que reside a grande transformação.
Pequenos gestos guardam em si um grande potencial.
E é com pequenos, mas constantes e progressivos passos que se vence uma jornada e conquista seus objetivos de maneira sustentável. Afinal, já diz o ditado: "Uma grande jornada se inicia com um pequeno passo de cada vez".
Fors Fortuna,
domingo, 29 de março de 2009
sábado, 14 de março de 2009
O fim da linha - o começo da mobilização
Já imaginou um mundo sem peixes? Pois se nada for feito parece que isto se torna realidade em 2048.
Pelo visto o documentário é tão bom quanto o site.
E para não ficarmos somente no lamento e no estarrecimento, segue a dica do site do Greenpeace com dicas do que fazer para salvar nossos oceanos: os oceanos precisam de nós, e nós precisamos dos oceanos.
10 ações cotidianas para salvar os oceanos
1. Não deixe lixo nas praias
2. Não jogue bituca de cigarro na areia
3. Pressione o governo para que sejam ativos na preservação dos oceanos
4. Utilize mais o transporte coletivo e bicicleta, você estará diminuindo a emissão de CO2
5. Seja um multiplicador das idéias em defesa dos oceanos
6. Não coma peixes ameaçados
7. Ajude a recuperar áreas costeiras degradadas
8. Não construa em áreas costeiras ilegalmente
9. Seja um defensor das atividades sustentáveis
10. Entre na onda com o Greenpeace nas ações de preservação dos oceanos
Se cada um fizer sua parte continuaremos a ter este reservatório de onde evoluiu toda a vida terrestre por muitas e muitas gerações.
Fors fortuna,
Pelo visto o documentário é tão bom quanto o site.
E para não ficarmos somente no lamento e no estarrecimento, segue a dica do site do Greenpeace com dicas do que fazer para salvar nossos oceanos: os oceanos precisam de nós, e nós precisamos dos oceanos.
10 ações cotidianas para salvar os oceanos
1. Não deixe lixo nas praias
2. Não jogue bituca de cigarro na areia
3. Pressione o governo para que sejam ativos na preservação dos oceanos
4. Utilize mais o transporte coletivo e bicicleta, você estará diminuindo a emissão de CO2
5. Seja um multiplicador das idéias em defesa dos oceanos
6. Não coma peixes ameaçados
7. Ajude a recuperar áreas costeiras degradadas
8. Não construa em áreas costeiras ilegalmente
9. Seja um defensor das atividades sustentáveis
10. Entre na onda com o Greenpeace nas ações de preservação dos oceanos
Se cada um fizer sua parte continuaremos a ter este reservatório de onde evoluiu toda a vida terrestre por muitas e muitas gerações.
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quarta-feira, 11 de março de 2009
SAC Vegano
Mais uma boa alternativa para se informar e consumir conscientemente.
Nasceu no orkut e cresceu para site.
Parabéns pela iniciativa.
Fors fortuna,
Nasceu no orkut e cresceu para site.
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vegano
Dever humano - direito dos animais
O primeiro projeto de lei do Senado de 2009 foi apresentado na última sexta-feira (6) pelo senador Expedito Júnior (PR-RO) - visite o site dele - E-mail: expedito.junior@senador.gov.br - e prevê a ampliação dos direitos dos consumidores.
De acordo com o texto, os fabricantes de produtos alimentícios e de peças de vestuário ficam obrigados a identificar, em embalagens ou etiquetas, os componentes de origem animal utilizados na confecção dos produtos.
Expedito Júnior pondera, na justificação do projeto (PLS 01/09), que a legislação em vigor preocupa-se “apenas com aspectos relevantes do ponto de vista nutricional e sanitário” dos produtos, deixando de fora o detalhamento sobre itens que podem afetar a decisão dos consumidores.
Ele cita o caso dos adeptos do veganismo, que defendem, entre os seus princípios, o não consumo de produtos (roupas e alimentos) que tenham sido elaborados com matéria-prima de origem animal ou que tenham sido testados em animais. Os veganos não consomem, por exemplo, carne, peixe, mel e ovos ou produtos feitos com peles, couro, lã ou seda.
De acordo com o senador, para que esses e todos os demais consumidores brasileiros possam exercer seu direito de escolha, é necessário que tenham a informação completa sobre a composição dos produtos. Para tanto, a proposta apresentada pelo parlamentar altera o artigo sexto do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) para incluir, no rol de direitos dos consumidores, “a informação, em rótulo ou etiqueta, sobre a existência de componentes de origem animal em alimentos e roupas”.
A matéria foi enviada à Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), onde aguarda designação de relator. A proposta de Expedito Júnior poderá receber emendas dos senadores que integram a CMA e terá decisão terminativa nesse colegiado.
Iara Guimarães Altafin / Agência Senado
Um pequeno passo para os animais, um salto para nós humanos.
Manda uma solicitação e um apoio ao senador. Eu escrevi o seguinte junto ao texto padrão constante no site: Sou vegetariano há 3 anos e não sou vegano por falta de informação nos produtos. Seu projeto é um pequeno passo para os animais, mas um grande salto para nós, humanos, sairmos da ignorância. Parabéns por sua iniciativa, coragem e determinação.
Mais informações você encontra também no Guia Vegano.
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sexta-feira, 6 de março de 2009
A Hora do Planeta
Apague a luz de sua casa e acenda a Luz de sua consciência para iluminar o planeta e fazer os demais refletirem sobre a necessidade de agirmos. Ainda há tempo.
Saiba mais no site oficial da campanha apoiada pelo WWF Brasil: A Hora do Planeta.
---
Sábado, 28 de março, às 20h30
Destaques:
Veja a lista de quem já aderiu ao movimento
Mude seus hábitos por um planeta mais sustentável
O WWF-Brasil participa pela primeira vez da Hora do Planeta, um ato simbólico, que será realizado dia 28 de março, às 20h30, no qual governos, empresas e a população de todo o mundo são convidados a apagar as luzes para demonstrar sua preocupação com o aquecimento global.
O gesto simples de apagar as luzes por sessenta minutos, possível em todos os lugares do planeta, tem como objetivo chamar para uma reflexão sobre a ameaça das mudanças climáticas.Participe! É simples. Apague as luzes da sua sala.
Como participar?
Cadastre-se no site
Divulgue a Hora do Planeta para seus amigos
Descubra outras formas de contribuir com o movimento
Por que participar?Porque o Brasil precisa demonstrar que a sua população está atenta ao problema do aquecimento global e disposta a tomar as atitudes necessárias para reduzir estas ameaças. Queremos que os brasileiros se juntem a um bilhão de vozes em todo planeta, chamando os líderes mundiais a assumirem sua parte na solução do problema.
Saiba mais
Fors fortuna,
Saiba mais no site oficial da campanha apoiada pelo WWF Brasil: A Hora do Planeta.
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Sábado, 28 de março, às 20h30
Destaques:
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Mude seus hábitos por um planeta mais sustentável
O WWF-Brasil participa pela primeira vez da Hora do Planeta, um ato simbólico, que será realizado dia 28 de março, às 20h30, no qual governos, empresas e a população de todo o mundo são convidados a apagar as luzes para demonstrar sua preocupação com o aquecimento global.
O gesto simples de apagar as luzes por sessenta minutos, possível em todos os lugares do planeta, tem como objetivo chamar para uma reflexão sobre a ameaça das mudanças climáticas.Participe! É simples. Apague as luzes da sua sala.
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Por que participar?Porque o Brasil precisa demonstrar que a sua população está atenta ao problema do aquecimento global e disposta a tomar as atitudes necessárias para reduzir estas ameaças. Queremos que os brasileiros se juntem a um bilhão de vozes em todo planeta, chamando os líderes mundiais a assumirem sua parte na solução do problema.
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