sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Meu voto é verde. Amarelo, azul e branco.

Poderia dizer que não voto nem no PSDB e tampouco no PT, faces da mesma moeda, o Real.

Na realidade, ambos deram importantes contribuições ao país, mas o fardo que carregam pesa demais em minha consciência na hora de votar. Não podemos nos contentar com pouco e com histórias cafajestes do estilo 'me engana que eu gosto'. Merecemos mais.

Mais Brasil, este gigante adormecido e que precisa despertar para, enfim, viver a promessa do progresso e do futuro hoje, já, em seu presente.

Não voto no PSDB, pois por mais que suas reformas tenham sido necessárias e eu hoje apoiá-las, bem como ao próprio plano Real, discordo da maneira com que foram conduzidas e, principalmente, pelo preço que foi tratado: vendeu-se o patrimônio Brasil a preço de banana. A isto se junta a lembrança muito viva dos inúmeros escândalos - anões do orçamento, compra de votos e manobra vergonhosa pró-reeleição.

Eis o mesmo lastro da outra face, o PT, tão diferente em sua trajetória, tão próximo em sua atuação econômica e no quesito escândalo, tendo como pontos positivos, entre outros, alguns projetos sociais que de fato trouxeram à pauta grupos antes completamente esquecidos e melhoraram a vida daqueles que jamais foram tema: os excluídos - os projetos caixas d'água e poços artesanais são um belo exemplo.

Outro ponto positivo é a imagem do Brasil no exterior - o analfabeto metalúrgico atua com maior desenvoltura e entra de cabeça mais erguida que o príncipe de Sorbonne, que sempre tinha atuação secundária, coadjuvante e digna de pena, não de nota. E isto tudo graças a um outro fator: a abertura ao diálogo multilateral - presente desde internamente até à estratégia do Itamaraty e que vivencio na campanha pela Acessibilidade, por exemplo.

Mas tudo isto não justifica mais do que o não-voto na mesmice que é o meio político brasileiro - repleto de siglas e partidos, carente de ideologias e verdadeiras alternativas.

Ocorre que não votarei em branco ou me anularei acovardando-me em uma postura de niilismo cidadão - ousando o debate e o confronto de perspectivas, logo cedo à aurora do brado que ecoa do Acre, Brasil distante de pessoas e valores tão próximos, atendo ao chamado de meu coração brasileiro e me entrego a um novo caminho cujos bosques tem mais vida, nossos campos mais flores.

Deitado e acomodado em berço esplêndido, levanto desperto para defender a bandeira - do país e da candidatura de Marina Silva à presidência. E são inúmeros os motivos.
  • Sua biografia irretocável e admirável é por si só um belo cartão de visitas;
  • Sua defesa pela ecologia a torna um Ser humano sensível às causas, compreendendo tanto as necessidades do lobo, quanto do carneiro para manter o equilíbrio do ecossistema por inteiro;
  • Sua origem amplia seu raio de visão, ação e entendimento do potencial Brasil;
  • Eleger uma mulher sem produções plásticas em um país machista é simbólico o suficiente para decretar novos tempos;
  • Colocar o partido verde no poder é sinalizar ao país e ao mundo a intenção brasileira de estar à frente da vital, necessária e irrefreável revolução verde - feita com sabedoria, diálogo, competência e discernimento.
Por fim, vale votar naqueles que passaram incólumes pelas marolas de lama de Brasília; vale votar na alternativa ética para, no mínimo, mostrar que sabemos o que não queremos àqueles que se sentem acima do bem e do mal e que manipulam orçamento, compram votos, enchem cuecas de dinheiro, se acusam mutuamente para depois brindar coalisões reeditando a política café-com-leite sob o malicioso olhar do teimoso tucano estrela.

Vale votar na alternativa que começa a brilhar no horizonte e que traz em sua bagagem uma sincera preocupação com a agenda verde e que terá a habilidade de transformar em agenda verde-amarela-azul-e-branca.

Como sei disto?

É a candidatura que nasce no centro de nossos corações, vinda do recanto do Brasil e ecoa no jardim de nossa alma maltratada, adubada pelos suspiros de esperança e consciência de quem sabe que este país pode e merece mais.

Ainda com dúvida?

Não fique parado, esperando criticar ou se entregar à banda menos podre das elites do e no poder - integre desde já esta candidatura-movimento e contribua com sua cor para deixar esta alternativa com a nossa cara: multifacetada e ética.

Divulgue, debata, questione e sugira nomes para assessorá-la e compor sua equipe - façamos desta oportunidade a concretização do Brasil 2.0 - é de nossa natureza integrar.

É possível construir um país na paz e na união que é o Amor.

Vamos juntos, somos fortes. Defender a agenda verde-amarela-azul-e-branco #MarinaSilva .

Klaus Denecke-Rabello - caso você também concorde, assine/deixe seu nome nos comentários.

Fors Fortuna,

3 comentários:

Tita disse...

Otimo blog Klaus!
Abraco,
Tati Galliac

w.y.s.d.ॐ disse...

Valeu Tati!

Ajude a divulgar, fico de antemão grato.

bjs

Klaus

Bloo disse...

Grande Klaus, concordo integralmente com seus argumentos e digo mais.
Ainda que o partido verde não ganhe a eleição é fundamental que tenhamos uma votação expressiva, pois as votações dos demais candidatos são um feedback para todos os partidos e governantes. Eles moldam seus discursos e ações com base no que o eleitorado busca. A grande maioria só quer o poder, se eles entenderem que a sustentabilidade da votos teremos um crescente interesse nessas questões.
Na ultima eleição defendia o Cristovão por esses mesmos motivos, mas a baixa votação que ele teve mostrou que a politica da compra de votos por bolsas ainda vale muito mais que educação.
gd abs
Raphael Kling